segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Quando o espelho se quebra!

Quando a hipocrisia é tanta que acaba por gerar estupidez! O discurso da nossa gerentona mor da república foi um verdadeiro ato de estupidez moral e política. Na quesito moral, minha crítica não acrescentaria muito, pois ela acabou estripada por grandes pensadores, que mostraram sua faceta mais abominável de ex terrorista de campo, agora terrorista de gabinetes e de propaganda.
Mas no quesito político, ela abriu uma fenda gigante em sua imagem de santa provedora junto aos mais humildes. Por mais cúmplice que seja um eleitor desavisado, ou subletrado, que se permite votar em políticos canalhas em troca de esmolas que lhe aliviem a miséria, ou mesmo que lhe permitam o ócio, ele continua possuidor de uma moral cristã de fundo que lhe garante a redenção social e pessoal. Podem acreditar, mesmo uma pessoa que admita a pequena indulgência de votar em bandidos que lhe assegurem uma subsistência mínima, ela se assegura de manter valores fundamentais de moral cristã quando o assunto envolve uma escolha compartilhada, ou seja, ao perceber que sua provedora bolsista defende fundamentalistas que crucificam, chutam bebês, queimam vivos cristãos mundo afora, sua guarida moral, seu muro de defesa, a justificativa de sua indulgência cai por terra. Defender corruptos no poder, pois que roubam "ricos" (mal sabem que eles mesmos, os humildes, são os mais espoliados), em troca de sua mesada governamental lhes parece lógico, dentro do seu universo pessoal de miséria, fazem valer uma certa síndrome de Robin Hood apoiando este anti herói do planalto. Agora como podem defender o anti herói no momento que ele se enamora de seres abjetos que cometem atrocidades contra os crentes de Cristo?
A brilhante gestora do planalto e sua incrível equipe de marketing cometeram um verdadeiro harakiri moral na ONU. Foi um ato supremo de hipocrisia, temperado pela arrogância. Fingiram ser como o lulinha paz e amor, pregando dialogo com o terror, assim como todo socialista o faz em relação a bandidagem. Acreditam que o crime é causado pela opressão do capital e não pelo desvio de caráter do indivíduo, e nisso se deram muito mal, muito porque o ladrão rouba por motivação econômica (ambição), e isso é claro para os mais humildes, e assim fica mais fácil fazer uma mentira parecer uma verdade, mas no caso dos terroristas islâmicos a motivação opressora do grande satã (EUA) não cola, é crueldade pura mesmo. Genocídio não se parece com roubo a banco, nem assassinato de crianças com latrocínio. Complicado o perdão do criminoso do ISIS por ele ser vítima da tal opressão capitalista.
Mesmo numa descrição mais rebuscada do que a linguagem direta dos subletrados, a diferença entre motivação e caráter fica tão abissal que nem precisamos de um especialista em sociologia ou antropologia para compreender o tamanho do equivoco da gerentona e equipe. Assim arrisco o palpite de que essa hipocrisia entre opressão e falta de caráter foi estupidamente utilizada, mesmo porque somente a arrogância de quem se considera detentor de toda virtude poderia causar tamanho estrago por subestimar o impacto do discurso num povo subjugado, mas ainda cristão.
Quando abraçaram o terrorismo de esquerda para implantar a ditadura comunista no Brasil, muitos militantes sabiam que seus atos matariam inocentes (baixas necessárias) e assim o fizeram pois tinham fé na crença de que inocentes morreriam para o bem de uma causa maior e nobre. Nada mais cínico, pois não existe nobreza na causa comunista/socialista, ou melhor, existe sim, os dirigentes serão a nova nobreza que conduzirão os miseráveis a sua redenção material e social, serão tão pobres quanto as demais classes empobrecidas enquanto a nobreza se locupleta com o poder e suas benesses capitalistas.
Mesmo assim, essa ideia de que todos irão compactuar com essa desculpa, da opressão ser causadora e justificativa para crimes, só funciona entre os idiotas úteis, os incautos rebeldes e até certo ponto entre os demais desavisados. No fundo já existem muitos pais e mães que sabem muito bem que seus filhos entram no crime por vontade própria, ambição, desvio de caráter ou qualquer motivação pessoal.
Porém o espelho que assemelhava os terroristas "oprimidos" comunistas e os seus pares islâmicos assassinos se quebrou numa premissa imbecil, e agora mostra a verdadeira face do monstro que nos governa.
A oposição tem que se fazer ouvir nas praças, ruas e nos rincões do chão de terra sobre isso. Não é terrorismo advertir aos incautos sobre as intenções dos verdadeiros terroristas políticos. Está na hora da coragem de se combater o bom combate e não se omitir numa conversa de campanha apenas bem vestida de propositiva. Do lado terrorista do planalto, o argumento do fantasma da miséria e do desemprego funciona, ele é o gatilho para justificar a indulgência do humilde para com os bandidos (cumplicidade eleitoral) e os terroristas sabem muito bem disto. É preciso fazer crer que nada pode ser mais abjeto do que apoiar os verdadeiros cúmplices dos maiores crimes contra a vida, contra o povo humilde cristão. A oposição pode e deve ser critica e colocar o dedo nessa fenda política, fazendo com que essa ferida sangre muitos votos.
Se acharmos apelativo, lembrem-se que quem realmente faz numero de votos já incorporou a imoralidade socialista depois de décadas de Gramscismo e igreja conivente com teologias oriundas de ideologias humanas de esquerda, ou seja, nada de dar a outra face a tapa, pois serás taxado de cabra frouxo.
E mesmo parecendo ser golpe baixo, lembro que por excesso de cavalheirismo civil ficamos omissos tempo suficiente para que todo plano do Foro de São Paulo fosse implementado debaixo de nossos narizes e chegarmos ao ponto de quase virarmos uma Venezuela bolivariana. Considero um gesto nobre de civilidade mostrar a cara do lobo escondido debaixo da máscara do cordeiro.


Leiam também sobre povo cúmplice em:
Um olhar estrangeiro e o populismo messiânico
Brasil, um país de tolos

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